Oregon Cadmus - Espírito Cosmopolita

Aspectos

Tipo Aspecto
Conceito Garoto de Jornais de Nova Iorque que sonha com o mundo
Dificuldade Uma cidade muito pequena para ambições muito grandes
  Sempre leia os jornais e revista da Pendrik Press”
  Um sorriso no lábio
  Amigos meus podem contar comigo para o que der e vier

Abordagens

Abordagem Nível
Ágil Regular (+1)
Cuidadoso Razoável (+2)
Esperto Bom (+3)
Estiloso Medíocre (+0)
Poderoso Regular (+1)
Sorrateiro Razoável (+2)

Façanha Centuriã

Façanhas comuns [ Recarga: 2 ]

Aparência

Oregon é magro e moreno, de cabelo crespo e cheio. Sempre está sorrindo, e é um vendedor de mão cheia, principalmente porque ele é capaz de ler e entender com muita precisão o conteúdo dos jornais que vende. Sempre é visto em suas roupas newsie, ou seja, de vendedor de jornais, mesmo na escola.

Comportamento

É alguém com um sorriso nos lábios não importa a situação, pois sabe que sempre consegue o que precisa e sempre arranja uma saída, não importa o quão duro ele esteja ferrado. Além disso, sabe-se dono de uma inteligência superior: não à toa que mesmo os maiorais do J.P.Morgan compram jornais com ele, e mesmo ocasionalmente algum dos grandões, como Andrew Carnegie e o próprio J.P.Morgan compram jornais com ele. Isso o mantém sob bons olhos com seu patrão, o senhor Jonah Pendrik, da Pendrik Press

História

Nascido nas primeiras badaladas do dia 1º de Janeiro de 1900, o pequeno Oregon Cadmus foi chamado assim pelo seu pai, em lembrança do estado de onde ele partiu, fazendo o movimento oposto de seus pais, que vieram fugidos do Texas, Arkansas e Virginia durante a época da Escravidão e da Guerra Cívil. Seus pais, Will e Mary Joanne, foram para Nova Iorque procurar emprego.

Apesar do ar ainda meio interiorano, já que é meio afastada da capital do Estado de Nova Jersey, Trenton, Nova Iorque já começa a dar o ar do que virá a ser, em especial graças a pessoas como Carnegie e Morgan, que vieram para estabelecer, a partir de Nova Iorque, seus poderosos impérios econômicos. Obviamente nem todos podem ou gostariam de trabalhar para esses Baron Robbers, pessoas com educação ampliada, grande habilidade comercial e, algumas vezes, poucos escrúpulos para aumentarem seu poder.

E nesse cenário, o senhor Will Cadmus passou a trabalhar para a Pendrik Press, aprendendo a trabalhar como tipografista e impressor, entre outros. A mãe Mary Joanne passou a ser professora em uma escola local, e o pequeno Oregon passou a vender os jornais, um típico newsie. Com o tempo e a leitura dos jornais, ele teve uma grande sacada: ao invés de apostar como outros newsie em vender no ferry boat entre o continente e Manhattan, ele preferiu apostar alto, indo para a Wall Street todos os dias depois da escola.

Com o tempo, a aposta se provou válida: ao sair da escola ele passa na sede da Pendrik Press e recolhe um grande volume de jornais, inclusive um que esteja em um estado um pouco abaixo do ideal para venda. Esse ele vai lendo até Wall Street. Ao chegar lá, ele já é capaz de conversar e dar opiniões sobre os assuntos do dia. Desse modo, consegue chamar a atenção e vender os jornais para todos os figurões (ou não) que aparecem lá. Rapidamente vendendo os jornais, ele volta à Pendrik Press e vê se o horário compensa e se tem mais jornais: quando é o caso, faz uma nova “rodada”.

Claro que outros newsies querem esse local, pois ele é muito lucrativo, e já tentaram agredir Oregon. Mas quando você ocasionalmente vende jornais para os próprios senhores Astor, Carnegie e Morgan, e eles lhe dirigem a palavra educadamente, obviamente significa que mexer com você é uma péssima idéia. Além disso, mesmo os policiais não vão sempre tão pesados contra Oregon.

Mas uma coisa está crescendo no coração de Oregon, que mesmo seu pai percebe: Nova Iorque, por maior que seja, está ficando pequena para o jovem. E mesmo o senhor Jonah Pendrik percebe isso…

E isso pode ser algo muito bom para ambos